Elsa Costa e Silva
Diário de Noticias, edição de 23/09/2007
Estive presente nesta Conferência Internacional sobre a "Língua Gestual no Ensino" e, lamantavelmente a Sra. Ministra da Educação que era suposto estar presente, por razões pessoais não pode estar no entanto, fez-se representar pela Directora da DREN que pelo seu discurso está ainda fora da realidade e pintou a coisa muito bonita, pois é esta senhora possivelmente não deve saber o que é concorrer todos os anos e nunca conseguir colocação, possivelmente nunca esteve desempregada, secalhar graças ao factor "C", nunca vamos saber!
Mas, uma das frases citadas foi: " O Curriculum da Língua Gestual Portuguesa, está pronto!"
Eu pergunto, Onde? Onde está para todos termos acesso a ele, para todos podermos consultar? Mas, polo menos sabemos que está pronto! Que alivio!
Desculpem lá, isto é tudo uma palhaçada!
Supostamente, o Sr. ministro do Ensino Superior, tambem estaria convidado mas, por razões pessoais ou protocolares..... também não pode estar presente!!!!
Não sei porque mas, quando lhes cheira a barraca.... fogem sempre!!!
Vamos ter esperança, sim porque para essa precisamos de ter mesmo!
No entanto devo dizer que gostei muito da conferência, apesar de a treta ser sempre a mesma, sempre as mesmas pessoas a traduzir para Lingua Gestual e para Lingua Oral , sempre os mesmos convidados.... mas será este mundo assim tão pequeno?
Não compreendo!
Desculpem lá o desabafo!
Lingua gestual deve ser aprendida antes dos 3 anos de idade |
As crianças surdas profundas integradas no ensino regular estão mais sujeitas ao abandono escolar precoce. À falta de um apoio educativo continuado, sentem-se perdidas na sala de aula. Um estudo recente realizado por uma investigadora da Faculdade de Medicina do Porto veio revelar que as crianças que beneficiam de um ensino com o apoio da linguagem gestual demonstram uma clara vantagem, quer na aprendizagem, quer na socialização e desenvolvimento psicológico.
Frustradas e ansiosas. É assim que as crianças surdas integradas no ensino regular se sentem, segundo a investigadora Ivone Duarte, autora de uma tese de investigação intitulada "Igualdade de Oportunidades para a Criança Surda". "A falta de uma língua de comunicação com os falantes impede-as de desenvolverem a sua socialização", referiu.
Ivone Duarte desenvolveu o seu estudo junto de dois grupos de crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos um deles, constituído por menores integrados no ensino regular; o outro, englobando alunos que frequentavam escolas de ensino especial, onde são utilizadas as línguas portuguesa e gestual.
"Nas escolas do ensino regular, os professores não utilizam a língua gestual, o que significa que a criança está na sala de aula, mas não é capaz de acompanhar os trabalhos, porque é surda", explicou.
Segundo a investigadora, estas crianças apenas contam com o apoio de um intérprete de língua gestual, que vai à escola uma ou duas vezes por semana, e de um professor de ensino especial que, muitas vezes, não é especializado em surdez.
Em contrapartida, Ivone Duarte verificou que nas escolas de ensino especial as crianças surdas beneficiam da aprendizagem da língua gestual, com que podem facilmente comunicar com ouvintes e outros surdos, já que todos dominam a mesma linguagem.
"As crianças surdas integradas no ensino regular estão em clara desvantagem em relação às crianças que frequentam uma escola de ensino especial. Enquanto aquelas ficam com o seu desenvolvimento comprometido, estas, porque dominam a língua gestual, vivem mais calmas e mais seguras", revelou.
Por outro lado, a investigadora assegura que quanto mais cedo a criança começar a aprender a linguagem gestual, melhor para o seu desenvolvimento.
"Está provado que o período ideal para o início da aprendizagem da língua gestual é antes dos 3 anos de idade, pois é quando a criança aprende melhor", sublinhou
Ivone Duarte realçou, ainda, que a capacidade de aprendizagem da criança surda naquela idade é igual à de qualquer criança ouvinte. "Têm ambas a mesma capacidade, apenas necessitam é de instrumentos diferentes. Mas ambas precisam de dominar uma linguagem", referiu. Recorde-se que a língua gestual está oficializada na Constituição desde 1987.
Mais cursos e rastreios
A criação de escolas bilíngues, onde as crianças surdas possam iniciar a sua aprendizagem ainda antes dos 3 anos de idade, é uma das propostas feitas pela investigadora Ivone Duarte.
"Também é muito importante que sejam divulgados cursos de língua gestual junto dos pais, pois a comunicação na família é fundamental para o desenvolvimento das crianças", defendeu.
A investigadora da Faculdade de Medicina do Porto salientou que 95% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes. "Há pais que têm muita dificuldade em se relacionar com as crianças e desconhecem a existência de cursos de língua gestual", informou.
Por outro lado, Ivone Duarte defendeu a necessidade de implementar o rastreio de surdez neonatal em todos os hospitais e maternidades. "O número de estabelecimentos que fazem esse rastreio é, infelizmente, diminuto. E, na verdade, quanto mais cedo for detectada a surdez na criança, melhor são as hipóteses de o menor aprender rapidamente a língua gestual".
Fernando Basto
Manuel de almeida/lusa
Jornal de Noticias
Edição de 19/07/2007
Ol á Pessoal,
Antes de mais gostava de agradecer a todos aqueles que j á visitaram o meu Blog, pois graças a essas pessoas j á tive 750 visitas!!!!
Hoje, vim aqui colocar uma noticia que encontrei na Internet, que nos diz que o Nosso Governo, vejam só, O NOSSO GOVERNO, vai introduzir a língua Gestual Portuguesa no Programa Curricular das Escolas. Só acredito, vendo!
De qualquer forma, a ser verdade, EXCELENTE! Pode ser que eu finalmente arranje trabalho na minha á rea! AI, FICAVA TÃO FELIZ! Mas, sinceramente, parece-me mais uma daquelas promessas para consolar a barriguinha dos Portugueses!
Tenho fé que um dia as coisas mudem, e que a população em geral possa aprender Língua Gestual logo no inicio da sua vida ( durante a vida escolar) e que l a para o ano 2050, as pessoas surdas j á não tenham entraves á sua inclusão numa sociedade que se diz desenvolvida mas que na realidade não est á preparada !
Enfim, teria aqui imenso para falar e nem o resto da tarde chegaria para mostrar a minha revolta por este tipo de coisas!
O Governo vai introduzir um programa curricular de língua gestual portuguesa, cobrindo toda a população escolar surda no ensino b á sico e secund á rio, no ano lectivo 2007/08. Além disso, espera que até 2009, um universo de 700 alunos cegos e com baixa visão tenham à sua disposição manuais escolares e outros livros em formato digital.
Estas são duas medidas integradas no Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade, ontem apresentado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Tal como o DN ontem adiantou, residência, educação e emprego dos deficientes são á reas privilegiadas de intervenção.
Concebido pela equipa da Secretaria de Estado para a Reabilitação, que ouviu não só os deficientes e as suas famílias, como ONG, académicos e autarcas, "este plano é um marco nas políticas sociais", considerou a secret á ria de Estado Id á lia Moniz. E enfatizou o facto de se tratar de uma acção transversal (envolvendo as equipas do Emprego, Saúde e Educação) e de ser um plano de cariz social. "Queremos agir sobre o meio e não sobre as pessoas com deficiência", disse.
Entre as 15 medidas centrais ontem apresentadas pela secret á ria de Estado destacam-se a criação, em todo o País, de 20 unidades residenciais, ou seja, apartamentos de residência autónoma que vão acolher no m á ximo cinco pessoas cada.
Além disso, até 2009, o Governo espera criar 550 novos lugares em residenciais para jovens e adultos com deficiências e dependentes - o que representa um aumento até 15 por cento da capacidade de acolhimento. Isto apesar de a ideia subjacente a este plano ser "a promoção da integração e da desinstitucionalização do deficiente", afirmou Id á lia Moniz.
O Governo quer promover em dois anos a reabilitação profissional de 800 trabalhadores que devido a acidentes de trabalho ficaram com uma deficiência e não estão no activo. E destacam-se ainda os protocolos com 20 empresas-chave " para receberem 400 estagi á rios, "com uma meta de 50% de inserção no mercado de trabalho".
A sensibilização, as ajudas técnicas (apoios para aquisição de equipamentos), a intervenção precoce (dos zero aos três anos) e a criação da figura do Técnico de Referência (a pessoa que faz a ligação entre a família e o seu centro de Segurança Social) são outras medidas que visam, antes de mais, a promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência e a sua integração social. O plano est á em discussão pública nos próximos dois meses e começar á a ser aplicado no final do primeiro semestre deste ano.
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